Instruções:
TEMOS DUAS MODALIDADES DE INSCRIÇÕES:
OUVINTE - VALOR R$20,00 - INSCRIÇÕES ABERTAS DESDE JÁ ATÉ O INÍCIO DO EVENTO. (Receberá certificado de ouvinte referente a 20 horas)
- Baixe a ficha de inscrição (que está logo abaixo das instruções).
- Envie a ficha, devidamente preenchida, em anexo, formato Word ou PDF, para o e-mail: eventoconiir@gmail.com (identifique com o nome "Inscrição" no campo "Assunto").
Após finalizar sua inscrição pelo e-mail, realize um depósito identificado ou transferência bancária para a seguinte conta (os valores de cada modalidade de participação estão especificados acima):
Banco do Brasil, AG: 3025-2, Conta-corrente: 14.416-9
- Uma cópia do comprovante da transação bancária supracitada deverá ser enviada para o e-mail: eventoconiir@gmail.com (identifique com o nome "Comprovante de depósito" no campo "Assunto"). É recomendado enviar o arquivo em formato JPEG.
COMUNICADOR EM GT - VALOR R$ 40,00 - Inscrições de 17/10/2015 até 02/11/2015. (Receberá o certificado de ouvinte (20 horas) e de comunicador em GT).
- Baixe a ficha de inscrição em comunicação (que está logo abaixo das instruções).
- Envie a ficha, devidamente preenchida, em anexo, formato Word ou PDF, para o e-mail: eventoconiir@gmail.com (identifique com o nome "Inscrição" no campo "Assunto").
- Após finalizar sua inscrição pelo e-mail, realize um depósito identificado ou transferência bancária para a seguinte conta (os valores de cada modalidade de participação estão especificados acima):
Banco do Brasil, AG: 3025-2, Conta-corrente: 14.416-9
- Uma cópia do comprovante da transação bancária supracitada deverá ser enviada para o e-mail: eventoconiir@gmail.com (identifique com o nome "Comprovante de depósito" no campo "Assunto". É recomendado enviar o arquivo em formato JPEG.
- Se todas as informações estiverem corretas, você receberá um e-mail confirmando sua participação no evento.
GRUPOS DE TRABALHO
PARA SABER DIAS E HORÁRIOS, CLIQUE AQUI.
Você, comunicador, poderá realizar a sua inscrição para os seguintes grupos de trabalho:
1- O CULTO, O SIGILO E AS TRADIÇÕES DAS RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS EM SUAS TRAJETÓRIAS DE RESISTÊNCIA.
Coordenadores: Bárbara Santana Nogueira (UFRB) e Antonio Marcos dos Santos Cajé (UFRB)
Os africanos que vieram para as Américas principalmente para o Brasil, na condição de sequestrado, escravizados sendo visto pelos brancos como homens inferiores, ou mesmo mercadorias. Na luta por sua dignidade esses homens e mulheres por séculos, resistem à condição desumana que lhe foi imposta, bem como a intolerância religiosa. Um grande número de africanos e seus descendentes recriaram de maneira peculiar as suas religiões de origem que ultrapassam a trajetória do sagrado e mesclam com a cultura. O Candomblé representa uma das formas de manter viva uma tradição africana numa sociedade cheia de preconceitos contra os afros descendentes, “a opção pela intolerância religiosa tinha um objetivo político implícito, que era o de impedir reuniões de africanos para garantir a paz nas senzalas e cortiços da Cidade da Bahia” (REIS, 2008, p. 27) pratica recorrente no período da escravidão que continua sendo aplicada no século XX influenciado pelas ideias modernistas e higienistas.Mesmo a sociedade sofrendo significativas transformações ao longo do tempo, com o estado sendo laico e com leis que proíbem a intolerância religiosa, ela continua muito forte e presente até os dias atuais. Esse Gt é mais um mecanismo de interlocuções de saberes, um local que possibilitam aos participantes vivencias novas, sendo assim um espaço mesmo que curto um círculo de ciências – pesquisas que fortalece a religiosidade de permanência e de resistência.
2- ENTRE A PROSCRIÇÃO E A PRESCRIÇÃO: RELIGIÕES, RELIGIOSIDADES, LIBERDADES LAICAS E AS EXPRESSÕES DE RESISTÊNCIANO BRASIL.
Coordenadores: Jorge Nery (UEFS); Aletuza Leite (IFBA) e Zózimo Trabuco (UFRJ)
Historicamente, diversas expressões religiosas e não religiosas foram perseguidas e invisibilizadas no Brasil num cenário onde grupos religiosos hegemônicos instrumentalizaram e prescreveram normas em instituições públicas criando restrições a vivências divergentes de seus interesses e identidade, visando instituir um monopólio do sagrado e do capital simbólico em circulação na sociedade. Diferentes movimentos e expressões religiosas e não-religiosas socialmente proscritas entraram na disputa pelo espaço público exigindo respeito à diversidade e à polifonia das vozes, bem como a garantia da liberdade religiosa e laica. A intolerância religiosa não se manifesta apenas em relação a um outro "religioso" ou "irreligioso" concorrente, mas também em relação a expressões identitárias e sociabilidades que não se definem a si mesmas fundamentalmente em função da crença ou não crença. Por fim, a intolerância se articula com outras violências e formas de dominação, constituindo ou alimentando projetos de poder. Neste sentido o GT acolherá diferentes comunicações que discutam as diversas identidades religiosas e não religiosas que num contexto de proscrição operaram formas significativas de resistências frente às disputas hegemônicas no interior da sociedade.
3- AS RELIGIÕES E A CULTURA DA PAZ
Coordenadores: Nilton Marinho (EST); Wilton dos Santos (EST); Alhaji Ahmad (Universidade de Medina)
Essa proposição é elaborada a partir da constatação da existência de uma realidade negativa para o bem-estar de uma sociedade que é o preconceito e a intolerância religiosa. No que diz respeito à convivência religiosa, apesar de discrepâncias, há, na história, em todas as grandes religiões, um apelo à cultura da paz, a harmonia entre os seres humanos. Isso pode ser encontrado nos livros sagrados das grandes religiões da humanidade, das mais antigas às mais novas, dos antigos Vedas nas raízes do Hinduísmo ao Alcorão do Islamismo. Elucidar as mensagens de convivência pacífica existentes nas mais diversas tradições religiosas, pode ser uma ferramenta usada para combater o preconceito e a intolerância religiosa, ambos filhos da ignorância e do não conhecimento do outro. A proposição pretende apresentar como as diversas tradições religiosas existentes hoje no Brasil, oriundas de várias partes do mundo, têm seus pontos de convergências no que diz respeito à convivência pacífica entre os homens e a cultura da paz, que chamamos de valores éticos comuns de base. É possível que a proposição deste Grupo de Trabalho (GT) cujo nome é As Religiões e a Cultura da Paz ajude no desenvolvimento da cultura da paz e do respeito à religião do outro, contribuindo para a promoção de uma sociedade mais tolerante, justa e harmoniosa quando o assunto é religião, diminuindo a ideia de que o “diabo” é o outro e aumentando a ideia da alteridade em que na desgraça, na fome e na injustiça todos são iguais.
4- INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Coordenador: Paulo César de Brito (UNEB – GEPERCS)
O presente Grupo de Trabalho, tem por objetivo propiciar aos estudantes de graduação), assim como a bolsistas de Iniciação Científica, um espaço para apresentar e discutir os resultados de suas pesquisas dentro da temática em geral.
5- INTERNACIONALIZAÇÃO E INTERCULTURALIDADE: MOBILIDADE, TRABALHO DOCENTE E RELIGIOSIDADE NA CONTEMPORANEIDADE.
Coordenadoras: Sandra Célia Coelho G. da Silva ( UNEB – GEPERCS) e Jardelina Bispo do Nascimento (UNEB – GEPERCS/)
Este grupo de trabalho tem como proposta aglutinar estudos sobre internacionalização e interculturalidade envolvendo os diversos tipos de: mobilidade, religiosidade, formação e trabalho docente nesta perspectiva. Buscando enfatizar as diversas manifestações culturais e religiosas inerente à subjetividade humana na contemporaneidade.
6- A ARTE COMO LUGAR DA VERDADE: LITERATURA, POESIA, MÚSICA E RELIGIÃO.
Coordenadores: Thiago Prado (UNEB); Everton Nery (UNEB) e Camila Oliver (UNEB)
Partimos da perspectiva de que a arte é o topos da aletheia, ou seja, lugar da verdade. Enquanto poiesis (poesia) sugere um certo tipo de fabricação, poietes (poeta) assinala um certo tipo de produtor. Na compreensão grega, a pessoa que escreve uma peça de teatro ou constrói um palco está engajada em poiesis; suas ações resultam em produção, um resultado do trabalho deixado objetivamente inscrito na peça ou erigido no palco e cenário. Praxis é o que os atores realizam no palco; sua atuação não resulta em um produto objetivo; o fim, o telos, da práxis é representar por representar bem. Theoria é a atitude serena da plateia de apreender atentamente o que está acontecendo no palco. Não obstante todas as três possam, às vezes, acontecer concomitantemente ou se sobrepor, é possível estabelecer suas particularidades singulares. Tendo em vista essa construção, este grupo de trabalho pretende discutir a arte como superação das distâncias, das diversas intolerâncias. A literatura, a poesia, a música, a religião estão aqui presentes e podem ser visitadas a partir das diversas teorias literárias, da análise do discurso, da hermenêutica e da semiótica. Não há como separar arte da vida. Poiesis, práxis e teoria formam um triângulo e este sem uma de suas partes não é triângulo, não é vida.
7- INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E EDUCAÇÃO: RELIGIOSIDADE E LAICIDADE EM CONFRONTO.
Coordenadoras: Ana Paula de Souza (UFRB) e Tamires Conceição Costa (UFRB)
A religião é um fato fundamental das sociedades humanas. Não há – e nem nunca houve – sociedade humana sem a presença do fenômeno religioso. Por conta disso, é mais do que fundamental superar a ideia de que a religião restringe-se ao domínio do privado e concebê-la como um fato social, uma vez que vários são os aspectos da nossa existência influenciados pela religião: alimentação, regime de trabalho, sexualidade, padrões de conduta, costumes, leis, dentre outros. A educação, por conta disso, não está fora do seu raio de alcance. Sendo assim, a proposta deste Grupo de Trabalho é discutir e problematizar os embates entre concepções religiosas e laicidade no universo da educação. Apesar de a Constituição Federal de 1988 estabelecer o Brasil como estado laico, é muito fácil notar a preferência por uma determinada religião no espaço da escola. E entendemos que a laicidade é condição fundamental para a plena efetivação da democracia e do pluralismo intelectual no Brasil. Não é (ou pelo menos não deveria ser) admissível que vejamos numa escola pública símbolos de uma dada religião, sendo que outras pessoas são sistematicamente proibidas de exibir os símbolos das suas religiões e agredidas, tanto verbal como fisicamente, por terem ousado desafiar essa ordem. Além disso, verifica-se que um dos maiores entraves à efetiva aplicação da lei 10.639/2003 diz respeito ao fenômeno religioso, mais precisamente à interseccionalidade entre racismo e ódio religioso nas escolas.
8- PATRIARCADO, REPRESENTAÇÕES DO FEMININO NAS DIFERENTES RELIGIÕES E REFLEXOS DO MACHISMO NA CONTEMPORANEIDADE
Coordenadoras: Silvia Barbosa (UFBA) e Laina Crisóstomo (UFBA)
Ao longo da história vive-se a divisão sexual do trabalho a partir de uma visão biológica, na qual mulheres devem realizar tarefas domésticas, matriarcais do cuidado, como sexo frágil, sentimental e emocional. Para os homens cabe o raciocínio, inteligência, trabalho braçal em razão da força e a proteção das mulheres e da família, seja como provedor ou como a segurança de que a família não será violada. Para isso e todas as formas de violência que colocam o homem como superior e permite a ele decidir sobre a vida das mulheres em razão da sua capacidade masculina dá-se o nome de Patriarcado. Mas o que isso tem que ver como religiosidade? A religião influenciam essencialmente a vida em sociedade, não há uma sociedade sem a presença das influências da religiosidade e dos fenômenos religiosos. Há um mito de que o Brasil é um Estado Laico e que a Religião não deve interferir nas decisões da vida civil da população Diante disso é salutar vencer a concepção de que a religião limita-se a vida pessoal de cada pessoa, é preciso avançar no entendimento que religião é um fato social, afinal vários são os aspectos da vida cotidiana que são influenciados pela religião e especialmente a sexualidade, relações de gênero e as representações do feminino como mãe, símbolo de fertilidade, de amor. As diferentes religiões fundamentam essa divisão, algumas legitimam e agravam as diversas violências contra as mulheres, pelo simples fato das vítimas serem mulheres. Dessa forma, a proposta deste Grupo de Trabalho é discutir e problematizar a partir do conceito de patriarcado e das representações do feminino nas diversas religiões como isso tem refletido hoje nas situações de violência contra as mulheres na atualidade.
9- RESISTÊNCIA DOS CULTOS AFRO-BRASILEIROS À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Coordenador: Paulo Cezar Borges Martins(UNEB – GEPERCS)
Este grupo de trabalho tem como proposta, ampliar a compreensão da complexa matriz de sentidos que orientam as relações sociais entre, de um lado, praticantes das religiões da matriz africana e, de outro, crentes das igrejas evangélicas, sobretudo as neopentecostais. Abrindo espaço para a discussão acadêmica de temas como: história, formas e tipologias dos conflitos entre candomblé, umbanda e pentecostalismo; formas de resistência do candomblé e umbanda à intolerância; mecanismos de legitimação das religiões afro-brasileiras nas respectivas comunidades de entorno; teologia do combate; politização, juridicização e midiatização do conflito inter-religioso; racismo antinegro e fricções inter-religiosas.
10- CAMPO RELIGIOSO BRASILEIRO: DIVERSIDADES E ESPECIFICIDADES.
Coordenadora: Sandra Célia Coelho G. da Silva (UNEB - GEPERCS)
Este grupo de trabalho tem por objetivo aglutinar estudos sobre todas as manifestações religiosas e de religiosidades, oriundas do campo religioso brasileiro, atentando-se às suas diversidades e especificidades em que este se apresenta.